segunda-feira, 5 de setembro de 2011

E eu sei...

E eu sei que não te quero! E eu digo a mim mesma, vezes e vezes sem conta, que não és tu.
E eu fecho e encerro e escondo...e eu fujo de ti, não sabias?

E é o teu toque que me engana! Que me segura no momento. Que paralisa cada célula do meu corpo que já estava de partida.
Enquanto os toques se multiplicam, se geram e reproduzem, eu estou ali...

E é a vontade de sentir o que há muito já não sinto que me agonia. Porque quando as nossas mãos se desencontram, e nenhuma parte do meu corpo repousa no teu, o que eu sinto é que pouco senti.
E o teu olhar sorridente corta-me de fininho...

Corro para mim mesma, quão depressa consigo, baralho as passadas e desço por mim aos trambolhões. Quando paro, engulo a lágrima que ameaça rebentar e respiro de alívio por estar sozinha.

E é frustrante!! E é irónico. Assim que me levanto e recomponho, assombra-me o pensamento, e a alma, a vontade de regressar a ti.

E eu já não sei o que é. E já me cansa tentar perceber...

E eu fecho e encerro e escondo...e correndo para ti, eu fujo de mim!

1 comentário:

Catarina Santos disse...

Videl, como eu te compreendo...

Agora sou eu que pergunto: "Será que tu és eu?".

Eu escolhi seguir em frente!
Eu escolhi deixar o passado para trás!
Eu escolhi aceitar que esses sentimentos difusos existem!

mas, acima de tudo,

Eu escolhi ser feliz!

Um beijinho grande!

Catarina