Eles vêm aí!!!!!!!!
terça-feira, 30 de março de 2010
Desta vez...
...o silêncio fez-te sorrir!
Encontraste nele uma piada doce ou tamanha ironia. Não te interessa!
A gargalhada que te contorceu a face soube bem. Não queres saber se te riste de ti ou para ti...
Eu também sou assim!
Encontraste nele uma piada doce ou tamanha ironia. Não te interessa!
A gargalhada que te contorceu a face soube bem. Não queres saber se te riste de ti ou para ti...
Eu também sou assim!
quinta-feira, 25 de março de 2010
sábado, 20 de março de 2010
Tum...tum...tum...
É fugaz e intermitente...
Assalta-me de rompante e de rompante me abandona. Delicada e estonteantemente, espalha-se por todos os meus cantos que conhece melhor do que eu.
É sensação? Sensação sempre me pareceu!
Embala-me num movimento exagerado que não me adormece. Desperta-me para partes de mim que desconhecia...e tu também!
Pode-se sentir o coração? Tum...tum...tum...
É uma estranheza que bem conheço!
O que se esconde dentro de nós afinal? O que é que escondemos?
Onde ficam esses cantos em mim? Em ti? Neles?
Parecem-me iguais!
Temos todos o mesmo dentro de nós? Soa-me bem!
Tanto quanto sei damos-lhe o mesmo nome...felicidade!
É fugaz e intermitente...
Não corre mas também não se demora, como um estafeta apressado, vem deixar aquilo que traz e segue caminho.
segunda-feira, 8 de março de 2010
domingo, 7 de março de 2010
A leitura...
Quando enfrentamos o muro que nos confronta despedaçamo-nos, mas quando aquele muro azul se transforma em água... mergulhamos.
Será que se contam pelos dedos as vezes em que somos duas vontades convergentes? Não eu e tu...eu e eu!
Vejo esse muro gigante e quero trepá-lo, quero contorná-lo, quero atravessá-lo num sprint demorado...já não sei!
Quero que a cal se dissolva e me deixe ver o que me espera do outro lado.
Quão mais fácil seria escolher...
Às escuras não consigo ver e esta ignorância não me deixa optar! Porque é que a vida constrói estes muros a cada passo que queremos dar?
Acabo por me encostar à parede e deixo-me deslizar até ficar sentada no chão! Tanto me aborrece como me conforta esta situação! Baixar os braços por instantes, perder as forças e suspirar sempre me fez sentir estranhamente aconchegada!
Ao meu lado, na parede, vejo coisas escritas à mão. A letra não é estranha e a parede revela-se preenchida por esta escrita conhecida!
Frases e frases de uma espera arrastada acendem na minha memória recordações deste lugar.
Percebo, então, que já ali estive e que o muro é sempre o mesmo...e é meu!
Afinal não é o desafio que traz o muro...quem o leva sou eu!
Então afasto-me, arrastando-me ainda sentada, e arranjo uma posição confortável na relva.
Depois de escolher o ponto de partida, vou lendo frase a frase tudo o que até ali já escrevi.
Se não consigo mergulhar neste muro azul...mergulho dentro de mim!
Beijo*
imagem retirada de www.smh.com.au
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