sábado, 20 de março de 2010

Tum...tum...tum...



É fugaz e intermitente...
Assalta-me de rompante e de rompante me abandona. Delicada e estonteantemente, espalha-se por todos os meus cantos que conhece melhor do que eu.

É sensação? Sensação sempre me pareceu!

Embala-me num movimento exagerado que não me adormece. Desperta-me para partes de mim que desconhecia...e tu também!

Pode-se sentir o coração? Tum...tum...tum...

É uma estranheza que bem conheço!

O que se esconde dentro de nós afinal? O que é que escondemos?

Onde ficam esses cantos em mim? Em ti? Neles?

Parecem-me iguais!

Temos todos o mesmo dentro de nós? Soa-me bem!

Tanto quanto sei damos-lhe o mesmo nome...felicidade!

É fugaz e intermitente...

Não corre mas também não se demora, como um estafeta apressado, vem deixar aquilo que traz e segue caminho.

2 comentários:

Joao Rai disse...

Nesta vida nada é em permanência....

Catarina Santos disse...

«é fugaz e interminente» infelizmente é bem assim!
A questão da permanência, ou da falta dela, neste caso, é algo muito frequente nos dias que correm. Ama-se hoje, amanhã já nada significou. Dá-se desculpas esfarrapadas como desfazagens temporais e afins!
Enfim...

Beijinhos!